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13 de out. de 2009


TEMPOS FRÁGEIS

Marilice Costi mostra a nova etapa de uma escritora que vinha se dedicando à poesia e ao ensaio. A autora reinventa a realidade e vai além das aparências. Expõe, às vezes com real crueza, a inquieta vocação da literatura, que não é a apresentação de soluções, mas um inventário de questionamentos. Várias de suas histórias apresentam personagens em situações-limite.
Há quem acredite numa literatura feminina. Talvez, independente de autor ou da autora, o que há é uma sensibilidade aguda; esta sim pode ter um olhar, um viés, uma percepção peculiar que parece também caracterizar a poesia, as crônicas e, aqui, os seus contos.
Suas histórias revelam-se convincentes, contundentes e permanecem além da leitura. E possuem uma força de verossimilhança que só escritores ligados umbilicalmente à nossa aventura cotidiana parecem atingir. (Fernando Neubarth)

O Prefácio é de Deonisio da Silva e, nas abas, o parecer de Jane Tutikian.

MARILICE COSTI é passofundense. Vive em Porto Alegre desde a década de 70. Arquiteta e urbanista, é Mestre em Arquitetura, Especialista em Arteterapia, escritora e poetisa. Ministra oficinas de escrita desde 1996. Editora e capista de O cuidador (a revista dos cuidadores) e também do livro de contos. Recebeu o Prêmio Açorianos 2006 com Ressurgimento. É autora de: A influência da luz e da cor em corredores e salas de espera hospitalares(2001) e Como controlar os lobos?(2002). Mulher, ponto inicial, Clichês domésticos com o selo da Movimento. www.sanaarte.com.br

5 comentários:

Anônimo disse...

Amiga:
Como estou em NATAL desejo-se sucesso na Feira.
Li teu livro nessa viagem: denso, conciso, inquietador...
E nem precisavas colocar tua autoria de forma explícita: É teu estilo, tua forma, tua cara...
Feliz do escritor que consegue colocar sua alma nos seus livros, ter estilo próprio, definido e definitivo. É o que todos nós procuramos.
PARABÉNS!

Mauri Luiz da Silva

Anônimo disse...

Li "TEMPOS FRÁGEIS" numa sentada e ao levantar sabia o que iria te escrever.
A cada conto eu compreendia uma história como se fosse escrita num longo rormance.
Era uma sintese, lapsos de vidas, que realmente acontecem.
No prefácio diz que és "UMA ESCRITORA QUE TEM O QUE DIZER E SABE FAZE-LO!
Eu também acho.
Li diversas vidas dentro de 'TEMPOS FRAGEIS" portanto acho o livro perfeito naquilo que tem que ser!
Continua escrevendo. Parabéns!
Muitos abraços
Neusa Jung Ferreira
Passo Fundo/RS

Ricardo disse...

Devorei os contos da Marilice, que por acaso é minha tia, e uma grande amiga. Impressionante a linguagem direta, objetiva, nada sobra no texto. Pra quem conhece a autora, é engraçado, pois tudo parece auto-biográfico, tenho a impressão de ouvi-la contando as histórias em cada linha lida. Fã de sua prosa e poesia. Recomendo !

Cicero Galeno Lopes disse...

Cara Marilice,
Recém ontem terminei de ler teu Tempos frágeis. Muito obrigado pelos bons momentos de leitura que o texto possibilita, em que revelas tua perspicácia no engendrar e narrar os episódios e em encadear reflexões sobre nosso mundo contemporâneo. Se os tempos se revelam frágeis, tua arte os torna fortes, enquanto dela se usufrui.
Aproveito pra um abraço de fim de ano, com votos de saúde, alegrias e muitos textos.
Cicero Galeno Lopes
http://www.cicerogalenolopes.com/

dilamar santos disse...

Nossa senhora! Foi um susto agradabilíssimo ler este conto/crônica da Marilice!Momentos que parecem conversa de pé-de-ouvido.Outros,uma narrativa cinematográfica ! É bom . Linguagem moderna e fácil de envolver completamente a vítima/leitor,acaba cúmplice. Aleluia!Queremos mais!!