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24 de jul. de 2010

PRÊMIO AÇORIANOS - poesia

Composto por dois poemas distribuídos em 60 páginas, RESSURGIMENTO foi escrito quando morreu a calopsita da autora. Doente, a ave se erguia, quando a via passar. Logo após, sem forças nas patas, tombava. A ave fora sua companhia muitos meses, ao lado do computador, enquanto desenvolvia sua dissertação de mestrado. Resistente à morte, foi preciso sacrificá-la. Foi quando Sombras foi escrito. Semanas depois, a vida renasce em Aurora. Ambos poemas foram criados num fluxo contínuo.
A autora disponibiliza a maior parte do primeiro capítulo do livro RESSURGIMENTO, clique sobre o título da postagem e abra. Depois, leia em voz alta.
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18 de jul. de 2010

RESSURGIMENTO - Prêmio Açorianos 2006

Em 2005, a Academia Literária Feminina do RS brindou com o livro de sua Coleção Sempre Viva, o volume 3. De acabamento primoroso e delicado,
traz RESSURGIMENTO da poetisa e escritora, arquiteta e arteterapeuta Marilice Costi, que também é responsável pela criação gráfica.

Tendo como analogia, a vida e morte de uma calopsita, RESSURGIMENTO demonstra a trajetória entre sentimentos opostos: Sombras, etapa do sofrimento e Aurora, quando a poeta nasce como a luz cada manhã. De profundo humanismo, dominando a técnica da forma, da melodia e do lugar incomum, a autora instiga rompendo paradigmas. Morre-se e renasce-se no decorrer do poema. Marilice toca “nas feridas” e diz “abre-te sésamo”, sobreviveu “entre minas” e tem consciência de que abriu caminhos, pois foi “parte de um tempo rompidor”. Ela retorna à alegria da infância onde os amigos foram feitos, onde a felicidade pode ser encontrada e sustentada até a última morte, inevitável.
“Sou hoje um outro livro”, demonstrando um processo de maturação, o que é encontrado na sua escrita repleta de metáforas inovadoras, de vocábulos incomuns, de ricas melodias.
A autora leva o leitor a identificar-se com o sentimento universal e poético, expresso em versos pulsantes, num movimento lírico-dramático. Num fluxo contínuo, imprime um ritmo agitado e sem pausa, como necessária isomorfia ao tema, recurso fenomenológico denominado noese por Husserl. A inclusão do feminino está na natureza partícipe de vida e morte, berço e túmulo, útero e colo.
Dedica o livro aos amigos, que considera a dimensão exata do seu alívio, citando outro poema seu do livro Clichês domésticos.
Solicite aqui: www.sanaarte.com.br/publicacoes