Recém assisti ao
filme COLONIA sobre o Chile na década de 70, quando Pinochet instalou ditadura,
e assim muitos outros países sul-americanos.
Quando falam de
agressividade por parte dos socialistas, minha memória (ainda bem viva) me traz
Allende e a sua luta com tantos chilenos, pelos direitos à saúde, educação,
liberdade e mais, para os trabalhadores (muitos mineiros) em outras situações
de exploração.
O filme mostra
que tivemos o nosso Hitler na América Latina, que desenvolveu o gás mortífero
para matar milhares vindos das torturas ou apenas para serem disseminados.
Entre eles, brasileiros também foram mortos.
Quem já ouviu o
disco de vinil do Programa do Governo Allende saberia mais do quanto foi dolorido aos
chilenos ter tantos mortos em milhares de famílias. Naquela data, Eu estava
grávida de minha filha Melina, que
pouco sabe daquela história.
Entre 1960 e
início da década de 1970, as ditaduras se alastraram na Argentina, Uruguai e
Brasil, apoiados entre si pelos EUA. Na Argentina, as mães criaram uma
associação: Mães da Praça de Maio, lugar que visitei quando fui a um Congresso
Internacional de Arteterapia em Buenos Aires, As fotos são de lá e de minha
autoria.
Meus respeitos a
todas essas mães, VIÚVAS DE SEUS FILHOS, que lutaram e ainda lutam apenas para
encontrarem seus corpos e, assim, poderem enterrar aquela imensa dor, que
circula nas gerações.
Meu abraço
caloroso neste DIA DAS MÃES, a estas lutadoras e às que perderam seus filhos
assassinados, culpados por lutarem um MUNDO MELHOR PARA TODOS.
Nota: Parabéns à Lena e Daniel, PERSONAGENS
REAIS, pois sem eles, a comunidade estrangeira não saberia o que ocorreu
naquela colônia, onde uma seita insana e torturadora assassinava milhares.
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